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Scrubs: 8×16 – My Cuz (ABC)

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[SPOILERS] “Wieners vs. Bajingos Querem maior prenúncio que uma série está a chegar ao seu fim do que o trazer de volta à história aquelas personagens que a marcaram, mas que há muito não vemos? Pois é, aqui fica mais um indício que o final está a chegar, com o regresso não só de Kim (Elizabeth Banks), mas também de Sean (Scott Foley).

Antes de mais, é preciso admitir a verdade – a personagem Kim nunca foi uma das favoritas por estas bandas, e toda a história do filho dos dois sempre pareceu uma ideia que nunca deveria ter saído do papel. Mesmo que, mais tarde, tenha havido algumas cenas engraçadas com Sam, como o momento em que o filhote Cox segue os passos do pai e começa a chatear o pequeno Dorian, nunca pareceu haver grande razão para ter o bebé na história. Mas como não é possível alterar aquilo que já foi feito, pelo menos o destaque dado ao rebento tem sido pequeno ao longo desta temporada… excepto agora, que parece ser o catalisador para a reviravolta da história e o factor da mudança na vida de J.D (Zach Braff).

Muito embora a história da troca de casais e a resolução de alguns dos conflitos mais antigos seja interessante, e tenha havido mesmo momentos engraçados, como a conversa sobre os “Wiener cousins” e as “Bajingo sisters” ou a forma como os tradicionais papéis são invertidos, com as mulheres a falar sobre sexo e os homens sobre sentimentos, as cenas entre Kim e Sean, J.D e Elliot (Sarah Chalke) pareceram forçadas demais, uma tentativa de nos fazer rir que, infelizmente, não resultou. E mesmo sabendo de antemão que a decisão de J.D., de se mudar para perto do filho, alterando assim a sua vida, está relacionada com o facto do actor ter decidido há muito não regressar para mais um ano, não deixa de nos parecer um pouco estranha. Afinal, 37 minutos não é propriamento do outro lado do país.

A compensar uma história principal menos conseguida, as histórias secundárias – a luta de Cox (John C. McGinley) e Turk (Donald Faison) pela direcção do serviço de cirurgia, e as saudades que Kelso (Ken Jenkins) sente da antiga profissão foram bem melhores. Desde a sua reforma forçada que não víamos Kelso em tanta evidência, pelo menos a fazer aquilo de que mais sente saudades – exercer medicina… mesmo se tiver de se usar a si próprio como cobaia. Por muito que Kelso se divirta enfiado manhãs e tardes (e, provavelmente, mesmo noites) no Coffee Bucks, a verdade é que não consegue deixar de olhar com tristeza para aquilo que foi obrigado a deixar para trás. O seu olhar no final do episódio, do lado errado do hospital, mostra o quanto Kelso perdeu, e relembra-nos que há mais por detrás desta personagem que o “inimigo público número um” dos médicos de Sacred Heart.

Quanto a Cox e a Turk, o que temos mais uma vez é um reavivar dos grandes defeitos (mas também das características mais divertidas) dos dois – a casmurrice de Cox, e a hiperconfiança de Turk em si próprio. Por muito que Cox se recuse em aceitar, Turk é a escolha certa para o lugar de director do serviço de cirurgia, como o atestam todo o pessoal médico do hospital, e mesmo o Janitor (Neill Flynn), e não há como lhe escapar.

A poucos episódios do fim, começamos aqui a identificar uma saída possível para a personagem de J.D, caso a série seja renovada para mais uma temporada, e uma boa forma de terminar a história, no caso de não ser renovada. Afinal, ainda há pouco tempo a Elliot dizia que queria mais da vida, que não se via como médica para sempre…

[starrater]


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